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10 princípios para comer com equilíbrio e paz

O comer intuitivo é uma abordagem baseada em vários estudos científicos. Parte do reconhecimento de que a maneira como nos relacionamos com a comida sofre influência de aspectos internos e aspectos externos e que nossa saúde depende da nossa sintonia com esses aspectos, sendo internos os nossos pensamentos, nossas emoções e nossas sensações corporais e externos a nossa cultura, nossa família e nossa comunidade. Comer intuitivamente é se basear em três pilares: permissão incondicional para comer, comer para atender necessidades físicas e não emocionais, apoiar-se nos sinais internos de fome e saciedade para determinar o que, quanto e quando comer. A partir deles derivam dez princípios que tocam tanto o "mundo interno" quanto o "mundo externo" presente em cada um de nós.

Se você tem seguindo regras rígidas e restritas para comer, tentando controlar o próprio peso e mantendo uma relação ruim a comida e com o seu corpo, tem estado desconectada de si mesma e inconsciente sobre as influências externas na sua alimentação, esses 10 passos (princípios) abaixo precisam ser trabalhados para que você encontre paz e equilíbrio nessa história. Se liga:

1-Rejeite a mentalidade de dieta - dietas podem desregular suas funções de fome, saciedade, apetite e satisfação; causar ganho e reganho de peso; gerar exageros e compulsões alimentares.

2-Honre a sua fome - esteja consciente dos sinais corporais que sua fome te dá, dos horários padronizados nos quais ela aparece, de como esses sinais podem mudar de acordo com o seu nível de fome e como esses horários também mudam de acordo com algumas características suas e das refeições.

3-Faça as pazes com a comida - permita-se comer e saiba que isso não significa comer a qualquer momento e sem nenhum critério, mas significa considerar sua vontade, satisfazendo fome e apetite, trazendo saciedade e satisfação, desconsiderando as "tabelas mentais" (contagem de calorias e nutrientes).

4-Desafie o "policial militar" - pare de se deixar levar pelos julgamentos, seus ou dos outros, sobre a sua alimentação, como os pensamentos dicotômicos (engorda, emagrece, bom, ruim, saudável, não saudável, etc), pessimistas, absolutistas sobre a comida ou sobre seu corpo; substitua esse julgamento por pensamentos racionais.

5 - Sinta a sua saciedade - esteja consciente dos seus sinais corporais e dos seus níveis de saciedade enquanto come, sabendo que não é preciso terminar o prato para parar de comer e nem parar antes de estar saciada, apenas por medo de engordar.

6 - Descubra o seu fator satisfação - identifique o que você de fato quer comer e coma com atenção e explorando todas os sentidos despertados pela comida durante essa experiência (sabor, textura, aroma, aparência, temperatura, volume).

7 - Lide com as suas emoções sem usar a comida - diferencie "fome física" de "fome emocional", identifique a sua real necessidade e como atender a ela.

8 - Respeite o seu corpo - entenda que seu corpo não é moldável, aprecie o que você mais gosta em si mesma, busque um peso condizente com comportamentos saudáveis - é preciso se amar primeiro para mudar depois.

9 - Exercite-se sentindo a diferença - entenda os exercícios físicos como fonte de saúde e bem-estar e não como um "queimador de calorias", busque atividades prazerosas e perceba que se você está se exercitando de forma punitiva, obrigatória ou para compensar excessos alimentares, significa que isso não está sendo saudável.

10 - Honre a sua saúde - suas escolhas alimentares devem honrar sua saúde e seu paladar, fazendo com que você se sinta bem.

Todos esses princípios podem ser incentivados e trabalhados de maneira teórica e prática em um acompanhamento nutricional com foco em comportamento alimentar. Esse "comer normal" pode demandar tempo e ajuda profissional, mas é possível e libertador. Se você acha que essa abordagem pode te ajudar, busque um nutricionista da área.

Um abraço com carinho e até mais!




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